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Funções do Vigia
Atribuições e dicas para otimizar o trabalho desse profissional
A contratação de um serviço de vigilância armada nem sempre traz segurança ao condomínio. Pode, pelo contrário, representar fator extra de perigo, caso a empresa contratada não estiver com os papéis em ordem, e os vigilantes, bem treinados. Amedrontados e acuados pela violência crescente, no entanto, os condomínios brasileiros vêm ignorando os riscos da contratação de empresas ilegais, diz José Jacobson Neto, presidente do Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância do Estado de São Paulo (Sesvesp). Segundo ele, cerca de 70% dos condomínios brasileiros com vigilância armada estão nas mãos dos clandestinos. E, nessa estimativa, incluem-se também condomínios de grande porte, não apenas os pequenos.
O dirigente diz ainda que, enquanto o setor apresenta um crescimento anual pífio, que vem variando de 1% a 3% nos últimos anos, os clandestinos vêm crescendo em progressão geométrica. Trabalham hoje no Estado de São Paulo cerca de 20% dos 500 mil vigilantes profissionais em atividade no Brasil. O país tem aproximadamente 1.300 empresas registradas na Polícia Federal, das quais 400 estão em território paulista. Mas, segundo Jacobson, para cada empresa de segurança devidamente regularizada, há uma média de três clandestinas.
De acordo com ele, armas não bastam para tornar o condomínio mais seguro. É preciso um projeto de segurança, que inclui análise de risco, normas e procedimentos e plano de contingência, sendo este último típico relativo a situações emergenciais. Esse tipo de planejamento, diz, somente as empresas sérias costumam fazer, o que não seria o caso das clandestinas. Para levar um vigilante armado para dentro do prédio, é preciso verificar a posição da guarita e os equipamentos de segurança disponíveis, além de fazer um levantamento das ocorrências mais comuns na região. Se não há esse planejamento, a arma pode representar um perigo, não um aliado.
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